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sábado, 8 de outubro de 2011

Brisa.

Brisa.
De onde te conheço?
Lembro de tudo que mora na saudade,
Nas águas mais amenas dos mares do universo,
Chegou pelo vento de aromas carregado...
Flores foram se abrindo por onde você andou,
A brisa sopra suave sobre o mar,
Pairando depois da tempestade,
Suave é a noite cheia de encantos,
Penso ouvir sussurros e prantos,
Que roubam o silêncio que tanto me assusta...
Sinto apenas o pulsar do meu coração,
Reencontro a liberdade quase perdida,
Nessa brisa um desejo ao alcance da mão,
Em troca de momentos de paixão,
Não desejo nada que machuque meu coração,
A saudade é maior nessa hora,
São os olhos do coração que determina a magia,
É em noite enluarada que meu desejo acaricia,
Busquei em você o que não encontrava em mim,
Um rastro que lembra coisas passadas,
Vivências guardadas ilusões desiludidas,
Sonhos que despertaram para uma realidade sofrida,
Não percebo rastro de outra passagem,
Percebo que estou só e existe na brisa uma sensação,
De desalento e abandono,
Para que as lembranças não me machuquem,
E a saudade não tome conta de mim,
Quero um coração de gelo,
Para caminhar sem deixar rastros,
De minhas passagens...
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