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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Simplesmente Mãe.


Não sei seu nome mãe
Foi em uma cadeira de balanço,
Que vi uma mãezinha,
Com o rosto enrugado, olhos apagados,
Nesta face vi a tristeza de tantas mães abandonadas,
Cansada e sofrida, vivendo na solidão,
Implorando tanto pelo carinho de alguém...,
Olhei em seus olhos e lhe falei:
Querida mãe onde esta os filhos teus?
Porque aqui não os vem?
Filha só o que sobrou foram lágrimas de lembranças,
De cada um que partiu...
Perdi o tempo em que sorria com os olhos vendo filhos meus...
Meus olhos eram assim iguais os seus,
Sorriam vendo filhos meus,
Nesse instante, tudo esqueci,
Sentei ao seu lado e falei,
Trouxe uma rosa para ti,
Para voltar ver seus olhos sorrir.


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