Não sei seu
nome mãe
Foi em uma
cadeira de balanço,
Que vi uma
mãezinha,
Com o rosto enrugado,
olhos apagados,
Nesta face
vi a tristeza de tantas mães abandonadas,
Cansada e sofrida,
vivendo na solidão,
Implorando tanto
pelo carinho de alguém...,
Olhei em
seus olhos e lhe falei:
Querida mãe
onde esta os filhos teus?
Porque aqui
não os vem?
Filha só o
que sobrou foram lágrimas de lembranças,
De cada um
que partiu...
Perdi o
tempo em que sorria com os olhos vendo filhos meus...
Meus olhos
eram assim iguais os seus,
Sorriam vendo
filhos meus,
Nesse instante,
tudo esqueci,
Sentei ao
seu lado e falei,
Trouxe uma
rosa para ti,
Para voltar
ver seus olhos sorrir.
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