Saudades do
que?
De ser
criança novamente?
Andar de
vestido de laços?
Ou seriam
saudades de grandes amores,
Do vento
tocando no telhado em dias de chuvas?
Tenho
saudades de tudo que não vivi,
De sonhos
que não realizei,
De sentimentos
que não revelei,
Tantas
coisas deixei de procurar,
Vivendo na
sombra da noite fiquei,
Agasalhando-me
em brisas de almas passageiras,
A vida
abraça o tempo oferece folhas que secam ao vento,
E na correnteza
das horas do meu olhar escorre recordações,
Quem poderá ajudar-me
agora se parte de mim foi embora?
A minha felicidade
consiste em quase nada,
E esse quase
nada mesmo me foi negado,
Mas, sempre
resta uma esperança,
Um dia quem
sabe eu seja feliz com você,
Mas nesse
dia estarei tão habituada a sofrer,
Que a
felicidade estará em minha vida como uma intrusa,
E eu não
mais almejarei ser feliz.
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