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quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Luz elétrica
Não sabia que algo tão simples fosse fazer tanta falta  em uma noite,
A maquina tirana da espera,
Sugou-me e enganou noite,
A vida urbana faz de mim uma sobrevivente,
Às vezes queria andar de re,
Nessa noite tornei perdida no escuro,
Angustia maior é saber que não fui criada assim,
A noite cai bruscamente para me apavorar,
Ainda ouso uma sábia que canta sem parar,
Querendo talvez me acalmar,
Porque canta sábia, hoje não quero chorar?
Ando pela casa em busca de algo que me possa inverter,
De tudo fui impedida, hoje não desejo o anoitecer,
É um dia que vai passar,
A noite será de martírio,
Vou ter que ver a noite trocar,
Ando pela casa, tudo parece desconhecido,
Só sinto o breu me tocar,
Abro a janela em busca de luz,
Nem as estrela apareceram,
Como querendo me castigar,
Como se faz para chamar as estrelas?
Essa não é a noite que queria para mim...
Mas não tenho o direito a me revoltar,
Só por que no escuro não queria ficar,
Sozinha no quarto procura a luz,
Só resta a pedir os anjos que não me deixem sozinha,
Nada mais me resta a não ser cair nos braços do Morfeu,
Nessa tirana noite de breu.









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