Luz elétrica
Não sabia
que algo tão simples fosse fazer tanta falta
em uma noite,
A maquina
tirana da espera,
Sugou-me e
enganou noite,
A vida
urbana faz de mim uma sobrevivente,
Às vezes
queria andar de re,
Nessa noite
tornei perdida no escuro,
Angustia
maior é saber que não fui criada assim,
A noite cai
bruscamente para me apavorar,
Ainda ouso
uma sábia que canta sem parar,
Querendo
talvez me acalmar,
Porque canta
sábia, hoje não quero chorar?
Ando pela
casa em busca de algo que me possa inverter,
De tudo fui
impedida, hoje não desejo o anoitecer,
É um dia que
vai passar,
A noite será
de martírio,
Vou ter que
ver a noite trocar,
Ando pela
casa, tudo parece desconhecido,
Só sinto o
breu me tocar,
Abro a
janela em busca de luz,
Nem as
estrela apareceram,
Como
querendo me castigar,
Como se faz
para chamar as estrelas?
Essa não é a
noite que queria para mim...
Mas não
tenho o direito a me revoltar,
Só por que
no escuro não queria ficar,
Sozinha no
quarto procura a luz,
Só resta a
pedir os anjos que não me deixem sozinha,
Nada mais me
resta a não ser cair nos braços do Morfeu,
Nessa tirana
noite de breu.
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